sábado, 30 de julho de 2011

Apenas Um Acidente

Bom dia....

Depois de um tempo de descanso Polly está de volta, fico feliz em dizer que é um dos meus capítulos favoritos entre todos, e que recebeu uma auxilio fora de série do Anderson Rodrigues que escreveu divinamente a parte do Miguel e tem textos lindos para se ver no http://alemdoquepalavras.blogspot.com/ então por favor prestigiem. E mais uma vez obrigado Anderson pelo apoio incondicional que dá a tudo que faço <3.... Espero que apreciem....









Capitulo 10




O quarto estava iluminado somente pela luz da lua que atravessava o grande vitral que separava o quarto da varanda, Miguel me colocou no chão sem tirar seus olhos dos meus, nossos lábios se encontraram e a magia do seu toque tomou posse do meu corpo, me incendiando até a alma, me fazendo promessas com as quais jamais sonhei.

Não pensei que o toque dele pudesse ser mais gentil ou amoroso do que já costumava ser, ou que meu corpo responderia seguindo os mesmos movimentos que o corpo dele fazia, sentia suas mãos acariciando minhas costas, descendo por meus quadris, até encontrarem minha cintura e me levantar, tive apenas tempo de enlaçar minhas pernas em sua cintura, enquanto ele caminhava em direção a cama me colocando delicadamente e cobrindo meu corpo pequeno com seu corpo grande.

- Sabe Cachos, desde a primeira vez que eu lhe vi, me perguntei como seria ter seu corpo assim tão perto do meu, sentir sua pele na minha, nem de perto meu pensamento foi tão bom quanto à realidade.

- E você sabe gatinho, desde que o vi pela primeira vez, me perguntei como esse guri me reparou, nunca poderia tê-lo assim tão próximo a mim, e meu pensamento também não foi tão bom como agora.

Sorrindo ele me ajeitou no centro da cama, começou a abrir os botões que cobriam a frente do meu vestido, a cada botão aberto eu tinha um pedaço de pele beijada, passando pelo meu pescoço, descendo pelos meus seios, beijando várias partes da minha barriga.
Minha pele se arrepiava com o toque de seus lábios, quando terminou de abrir meu vestido, ele se sentou no centro da cama, pairando sobre mim e me olhando com adoração, o sorriso em seu rosto era tudo menos divertido, observei seus braços se movimentarem tirando sua camiseta, toco em seus braços, ele me olha confuso, como se perguntasse se quero parar, mas continuo o movimento de retirar sua camisa, ele apenas ergue os braços, retiro sua camisa deixando seus cabelos bagunçados de um jeito sexy, seu sorriso se acentua enquanto desço minhas mãos ao cós de sua bermuda e começo a desabotoar, coloco as mãos em sua pele ele dá um passo para fora da cama enquanto deslizo o tecido por seu corpo deixando-o gloriosamente nu.

- Se você continuar me olhando assim Cachos acho que não vou conseguir avançar mais do que isso.

Apenas sorrio e o puxo pela cintura até que seu corpo cubra o meu novamente, enlaço sua cintura com minhas pernas e começamos a nos beijar com ardor, suas mãos frenéticas tentam cobrir cada pedaço da minha pele, enquanto meus quadris dançam com o seu, em um movimento tão antigo e tão novo para nós dois. Impaciente para sentir minha pele contra a sua ele rasga a última barreira que nos separa me deixando atordoada.

- Quando você estiver de vestido... - ele sussurra em meu ouvido - não usa mais essas coisas. - levanta os farrapos do que foi minha calcinha. - Só vou te dar prejuízo.

Volta a me beijar, cobrindo cada pedaço da minha pele com seus lábios, enquanto posso somente gemer e implorar por seu toque sinto-o morder a parte interna da minha coxa esquerda, seu fôlego tão próximo do meu sexo que não percebo quando sua língua desliza em minha pele me fazendo gritar e segurar com força seus cabelos. Ele explora com sua boca e mãos, enquanto meus quadris se movimentam cada vez mais rápido, sentindo algo vir, antes conhecido somente na teoria e agora tão próximo da realidade, sinto o gozo invadir meu corpo e somente posso expressá-lo em um grito abafado, quando sinto meu mundo balançar e meu corpo se entregar ao prazer de estar nas mãos dele.

- Zimmm, ainmeudeus, zimmm - ele ri com meu sim engraçado, enquanto sobe para me beijar, sinto meu gosto em seus lábios, o que me acende mais.

- Zimmm? Cachos, você me surpreende a cada minuto que passo contigo, adoro descobrir cada particularidade sua. - Miguel diz em voz rouca, com o desejo estampado na face. Tento tocá-lo, mas ele apenas nega com a cabeça imobilizando minhas mãos acima da minha cabeça, enquanto encaixa seus quadris nos meus novamente, estive tão absorta no prazer que ele me deu, que sequer o notei colocando a camisinha até que ele me penetra calmamente, fico sem entender se ele quer acabar logo com isso, e pelo seu sorriso ele soube ler a confusão em meu rosto por que diz:

- Hoje é tudo por ti, quero te dar o prazer, porque eu estou sentindo prazer nisso também.

Com isso ele me penetra com força e para, sua respiração pesada, começa a se mexer lentamente, segurando com força minha cintura com uma das mãos enquanto a outra prende meus pulsos, quero tocá-lo desesperadamente, quando ele me solta cravo minhas unhas em suas costas, enquanto meu corpo se arqueia e meus quadris acompanham suas investidas. Sua mão direita me prendendo pelos cabelos, nossos olhares conectados ele diz:

- De hoje em diante, tu é minha Cachos, só minha! - cada palavra é pontuada de uma ferocidade e territorialismo, que me sinto mais excitada. - Fala de quem tu é?

- Sua somente sua Miguel...

Isso o satisfaz porque suas investidas ficam mais fortes e sinto que estamos chegando ao ápice do nosso prazer, ele me beija e sussurra em meus lábios um "Vem comigo" que me faz gozar novamente, fazendo meu corpo estremecer junto ao seu que se estremece com o próprio gozo. Seu corpo pesado caí sobre o meu antes dele me virar e me deitar sobre ele, deslizando as mãos pelas minhas costas, me deixando sonolenta, onde quase posso sonhar que ele diz: - Eu te amo Cachos...


Miguel...


Miguel sentiu a respiração de Pollyana ficar calma, ela entrava no mundo dos sonhos onde se ele pudesse caminhava junto. Passou a mão pelos longos cachos espalhados por seu peito, sentindo a leveza daquele corpo esguio e perfeito sobre o seu, nunca se sentiu tão em paz e completo, jamais se sentiu dessa forma, como se fosse correto aninhar e proteger aquela garota em seus braços. Pensou em como esse "acidente" lhe fazia feliz em tão pouco tempo, fazendo seu mundo gravitacionar ao redor dela, como se o restante do mundo parasse, se lembrou quando a viu pela primeira vez...

Miguel entrou conversando no refeitório com alguns amigos, estava louco para ir embora, comentou com o grupo que ia “vazar” só resistiu à tentação em encurtar o dia na faculdade quando um dos amigos o lembrou que nas aulas finais o professor passaria um exercício, ele soltou um “Putz” pela lembrança da atividade. Olhou para um lado, depois para o outro, totalmente distraído, pensando somente na sua cama, quando num percebeu numa mesa no canto do refeitório uma garota sozinha, ele ficou observando ela com um livro e fazendo algumas anotações, quando a moça da cantina lhe entregou uma bandeja e ela com um sorriso sem igual agradeceu. Miguel ficou observando-a por um tempo que não podia dizer quanto foi, só voltou a si quando os amigos lhe sacudiram pela manga da camisa o chamando pelo nome. Ele se assustou olhou para os amigos e resmungou um “O que foi?” e nem esperou a resposta para olhar novamente para a garota de cachos dourados. Só conseguiu ver ela ajeitar o livro no antebraço e sair andando praticamente sem tocar na comida.

Voltando para a sala de aula, era como se Miguel nunca tivesse estado lá, a atividade só foi entregue por que a sua parceira de dupla fez a atividade para os dois, ele só agradeceu, prometendo devolver a gentileza numa próxima oportunidade. Tudo que ele pensou naquelas duas aulas, foi naquele sorriso, nos cabelos dourados longos e revoltos da garota caindo pelos seus ombros até o meio das costas. 

No dia seguinte o pensamento não se foi, e a lembrança daquele sorriso fez ele até olhar o cabelo no espelho antes de ir para faculdade. Ela se sentou no mesmo lugar e Miguel passou vinte minutos admirando-a, ela nunca falava com ninguém, mas ela sempre ia embora da faculdade com o mesmo cara. Por diversas vezes Miguel achou que eram namorados, isso explicaria a reserva de uma garota tão bonita. Só em uma oportunidade ele a viu conversando com um rapaz no corredor, e quando viu quando com quem ela conversava Miguel quase deu saltos de alegria, abriu um sorriso bobo que fez Carol, uma guria que vivia o cercando perguntar.

- O que foi Miguel? Por que esta tão felizinho?

Ele se virou para Carol e respondeu:

- Nada que lhe interesse. - Na mesma hora voltou a olhar para onde conversavam o rapaz e a garota dos cachos dourados, eles se despediram e cada um foi para um lado. Na mesma hora Miguel se desvencilhou do seu grupo com um rápido: - Desculpe. Preciso ver algo. - Ninguém entendeu, mas nada disseram.

Miguel se aproximou por trás do rapaz passou seus braços pelo pescoço do mesmo e foi dizendo alegre: 

- Gael, seu safado! Passa por mim e não me cumprimenta!

- Oh! Miguelito, fala meu veio, desculpa não te vi mesmo, estava distraído.

Rapidamente Miguel respondeu:

- Desculpo lógico, mas...

Gael olhou curioso para Miguel e disse:

- Mas...

Miguel não conseguia conter a vontade de saber da garota dos cachos dourados e emendou:

- Quem era a garota que tu estava conversando há cinco minutos? - Na mesma hora Gael começou a rir, Miguel achou a reação estranho, o encarou por um segundo e perguntou: - O que foi que eu disse?

- Desculpe Miguel. – Gael disse contendo os risos e continuou: - É que eu nunca te imaginei perguntando sobre garota nenhuma, normalmente tu resolve isso do seu jeito.

Miguel o encarou sério e disse:

- Quem é a garota?

Gael percebeu que Miguel não estava brincando, conteve o riso e respondeu serio:

- Ela é aluna de arquitetura, está no terceiro semestre. Muita gente boa, o nome dela é Pollyana.

Pollyana, esse era o nome da garota dos cachos dourados. Gael não disse mais nada sobre ela, só que a conhecia há anos, e que moravam no mesmo prédio. Mas o nome não lhe saiu da cabeça, sabia o seu curso e o seu semestre, agora era ir até ela.

No dia seguinte ele se vestiu como sempre, jeans, camiseta e all star, resolver aceitar o convite de seu amigo Gael para a sessão pipoca, quem sabe cruzava com sua vizinha pelo elevador. A sessão foi uma tortura, apesar de o filme ser bom, quando terminou saiu desanimado de não cruzar com a loira nos corredores ou elevadores, estava saindo na portaria quando teve a visão dos cachos dourados vindo distraída em sua direção, pensou em desviar, mas esta era a oportunidade perfeita para falar com ela, uma vez que percebeu sua timidez. Ficou só esperando até que Pollyana entrou distraída nos portões do prédio, ele então fingindo estar distraído foi em sua direção e esbarrou com ela, sim era clichê, mas ele viu dezenas de filmes, e pela sua experiência cinematográfica um “Oi” ele conseguiria...

E hoje estava aqui, com seu oi vc recebido, e se sentindo completamente satisfeito por isso, mantinham seus dias calmos, onde longas conversas ou até mesmo o silêncio preenchiam seu mundo, mas sabendo que tinha a companhia de alguém doce e delicado, que se entregava com receio, mas jamais deixava de ser atenciosa e prestativa. Queria somente ter o poder de tirar o medo que algumas vezes via brilhar em seus olhos verdes, e lutar com dragões se necessário para mantê-la a salvo.





^AngelP^






quinta-feira, 21 de julho de 2011

Apenas Um Acidente

Bom dia,

Como sempre agradeço a visita de todos, e apreciações que recebo, isso me estimula e incentiva a continuar, mas hoje a Polly volta contando sua história e alimentando nossa curiosidade, na verdade a de vocês, espero que gostem.









Capitulo 9




Nosso mês foi recheado de descobertas, nossas afinidades musicais, literárias, cinematográficas, nossas divergências futebolística, realmente ele não poderia ficar em casa nos dias de clássico, seria uma verdadeira chacina de corinthianos contra um solitário palmeirense.

Andar pela cidade com o Miguel em nossos passeios era extremamente interessante, pois ele me fazia observar os mínimos detalhes de cada rua que passávamos, e adorava me dar bibelôs para recordar cada momento que partilhávamos. Tive um mês de amor, livre de perseguições do meu primo, ou da guria dele, como secretamente descrevia a Carol, mas hoje seria minha grande provação, passaria meu primeiro final de semana com ele, não estava sendo pressionada a nada, afinal sou uma mulher adulta, já fiz isso antes. Somente não me imaginava fazendo nada novamente, meu desejo não era ser tocada por ninguém, mas quando o Miguel me tocava, meus medos e receios eram afastados, dando lugar ao desejo incontrolável de ser de alguém.

Estou terminando de arrumar minha bagagem, totalmente perdida do que devo levar, como vou me comportar perto dele, não sei se vamos ter quartos separados na pousada Canto do Mar, fazia muito tempo que eu não ia para São Vicente, então não fazia ideia de como estaria o clima. Mas o pior seria ter que usar biquíni, então preferi os maios de corpo inteiro, assim poderia encobrir a maioria das cicatrizes, só não conseguia imaginar como se esconder no caso de ficar nua na frente dele. Nessa confusão de roupas, medos e decisões não notei meu celular tocando até cair na caixa postal, quando coloquei para ouvir a mensagem veio a voz forte, mas doce de Miguel no meu ouvido:


"..Cachos se está perdida entre roupas me grita para te resgatar, porque estou chegando em meia hora para partimos, senão o transito fica difícil... te amodoro".


Meu Deus meia hora para conseguir me arrumar e terminar as malas, corro para o banheiro e tomo banho rapidamente, coloco um vestido leve pois o tempo está quente, calço sandálias confortáveis e deixo os cabelos molhados soltos para secar com o tempo. Termino de arrumar minha mala a tempo de descer o elevador e esperar por Miguel na portaria, não queria o drama dos olhares atravessados dos meus pais ou irmãos, estou cansada de cada luta pela minha liberdade, e se eu quiser que esse relacionamento dê certo, esta é minha oportunidade de ser sincera com ele e finalmente me entregar de corpo e alma, pois meu coração ele já tem nas mãos. Vejo seu carro se aproximar e corro em direção a ele, aguardando estacionar na calçada.

- Oi vc minha Cachos! - ele diz me enlaçando pela cintura e mordiscando meu lábio inferior. -Você está linda.

- Oi vc! Estou normal. - digo envergonhada, pela falta de costume em receber elogios, mesmo que ele tenha passado o mês fazendo isso. - Então vamos? 

- Vamos, mas se a senhorita me permite, quero admirar mais um pouco minha namorada.

- Bobo! - digo sorrindo cada vez mais vermelha.

- Tu sabe que adoro quando fica assim toda vermelhinha? Parece uma bonequinha de porcelana, desenhada especialmente para mim.

- Não sou de porcelana, mas concordo que fui desenhada especialmente para você.

- Eu sei, por isso não consigo tirar os olhos de ti.

Com isso ganhei um beijo delicioso, que me surpreendia toda vez que ele me beijava, era tão familiar e sempre tão excitante, fazia meus medos desaparecerem, e somente o futuro brilhar a minha frente.

A estrada estava calma até o momento, íamos escutando coldplay a pleno volume e cantando desajeitados e sorrindo felizes. Conversar com o Miguel era fácil, porque ele me entendia como poucos, e até em momentos silenciosos parecia que conseguíamos nos comunicar pelo olhar.

Chegando na Pousada admirei a construção rústica e aconchegante, mas isso não evitou o medo que senti em como seria a divisão de quartos, ele deve ter lido em meu rosto a apreensão e tentou me acalmar:

- Eu reservei dois quartos, você escolhe o que quer, está bem?

- Sim, está bem, vou dividir o quarto contigo.

O grande sorriso que se formou em seus lábios me fez ruborizar, mas a decisão estava tomada, iria enfrentar meu medo e permitir ser amada finalmente, depois encontraria uma forma de contar a ele tudo o que se passou comigo, e rezar para que não fosse repudiada de alguma forma.

Miguel pega nossas malas e se encaminha para a recepção, onde cancela e paga a reserva do quarto reserva e pega as chaves do nosso quarto, caminhamos com o carregador pelo corredor decorado de forma tropical e clara, me atento aos detalhes do piso rústico e as janelas grandes, sinto a brisa marinha invadir meu olfato, tento escutar o som das ondas quebrando nas pedras, somente para não pensar no que fazer quando estivermos a sós nessas quatro paredes.

- Pronta Amor? 

Miguel me pergunta com a porta já aberta, não eu não estou pronta, mas me forço a entrar mesmo assim, observo o ambiente, sem conseguir desviar meu olhar da cama enorme no centro do quarto, e ao mesmo tempo em que sinto temor, sinto curiosidade e um imenso desejo de estar ali, naquele espaço com ele. 

- O que acha de darmos uma volta pelo calçadão, depois comer algo? 

- Acho fantástico, depois ajeitamos tudo.

Saímos novamente da pousada, e caminhamos em direção a praia, o sol já está se pondo, fazendo ainda mais bonito a paisagem a nossa frente, as ruas começam a fervilhar de turista e habitantes locais. Nos sentamos em um restaurante que estava mais tranquilo que os demais aos arredores. Pedimos nosso jantar e desfrutamos dos nossos silêncios enquanto comíamos e nos observávamos. Após o jantar, retomamos lentamente nossa caminhada, e seguimos para a feirinha, onde me enchi de pulseiras e colares, queria os prendedores, mas o Miguel não deixava que eu domasse meus cachos, dizia preferir ao natural, soltos e rebeldes, com cara de quem acaba de ser amada.

Depois de obriga-lo a dividir uma taça de mousse de chocolate, ele aceitou, mesmo indo contra sua dieta rígida para manter a boa forma, com ações simples e gestos amáveis, me fazia se apaixonar por ele, sem o menor esforço. Eu podia esquecer sua fama de mulherengo, ou os olhares hostis das suas ficantes na faculdade, o importante era o agora. Principalmente que chegávamos a pousada e este era o momento de me entregar definitivamente.

- Bem minha Cachos, estamos em lua de mel por uma semana, sendo assim preciso fazer contigo a grande entrada em nosso santuário.

Dizendo isso ele me surpreendeu ao me pegar no colo e caminhar pelo corredor em direção ao nosso quarto, pude apenas sorrir, e sentir o desejo se instalar em meu corpo, prestes a descobrir o dele.




^AngelP^


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Sua Eternamente...

Boa noite aos que visitam, gostam ou desgostam, sou apenas uma menina, apesar de um pouco crescida e vivida, que deseja aprender aos corações tocar, mesmo que com palavras singelas como estas. Mas hoje lhes peço licença, pois o que escrevo tem dono e destino certo, não é o melhor dos meus poemas, mas é algo que será compreendido e que será guardado, então se este blog serve de algo é somente para expressar o amor eterno que por um garoto vou guardar, pois ele em seus defeitos perfeitos me ensinou a amar e sonhar... A Ti Gatinho...










Sua Eternamente...




Em meio às chuvas de verão, você veio e arrebatou meu coração

Nossos caminhos se cruzaram e nossas almas se entrelaçaram

Na rispidez dos dias, na dor da saudade, momentos mal escolhidos

Passos mal resolvidos e dados, historias que machucavam...

Permanecia apenas a certeza, de que minha alma a sua estava destinada.

Impaciente como é não posso pedir para esperar,

Caminharei consciente da decisão dolorida,

A decisão de uma vida sozinha sem minha alma gêmea amada.

Terá outros amores, conhecera outros sabores,

Mas minha alma a sua permanecerá entrelaçada.

Este sentimento foi único, jamais comparável

De um amor profundo, bem maior que o mundo

Que insistiu em nos deixar separados.

Nossos anjos sonho em gerar, somente para seus olhos ver brilhar.

Mesmo que demore, mesmo que ignore um dia este sonho,

Permanecerei a te amar, mesmo que venha novamente a me decepcionar...







^AngelP^

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Apenas Um Acidente

Boa noite,

Depois de um descanso Polly volta para descrever sua trajetória, espero que apreciem. Agradeço as visitas de todos e espero que voltem, e jamais posso deixar de agradecer minha Inspiração que me apoia e ajuda sempre.










Capitulo 8




O meu amanhecer nunca pareceu mais belo e caloroso, mesmo em um dia chuvoso de março. Acho que os apaixonados realmente vêem beleza em tudo, me levantei renovada, disposta a tudo, trabalhei animada, deixei o tempo correr ao seu tempo, pois sabia que no início da noite o veria novamente, e poderia sentir a magia do seu toque na minha pele.

Apesar de todo o drama na minha casa sobre quem me levaria para a faculdade, não me arrependi em ter caprichado um pouco mais no meu visual, quando saí na portaria do meu prédio. O Miguel estava encostado em seu carro, com os braços cruzados sobre seu peito amplo, observei cada detalhe seu conforme descia as escadas. Do tênis all star preto e surrado, aos jeans igualmente pretos, o suéter vinho que se aderia ao seu corpo, revelando os músculos do seu braço, subi o olhar em seu rosto, e encontrei seus olhos amendoados e seu sorriso fácil.

- Olá minha Cachos! - ele me enlaçou pela cintura e beijou com doçura, somente me rendi ao seu toque, ao calor do seu corpo contra o meu, a maciez dos seus lábios.

- Oi você! Vamos?

Ele me dá um sorriso mais largo ainda ao abria a porta do carro para mim, me acomodo no assento do passageiro enquanto ele dá a volta e toma seu assento e se vira sério para mim.

- O que seus pais fizeram em relação ao seu primo?

- Por enquanto nada. - algo que me enfurecia, e pelo que vi em seu rosto a ele também.

- Como assim nada? O cara vai simplesmente se safar?

- Não sei Miguel. Mas quem sabe agora que estou contigo, ele não se aproxime mais?

Não obtive resposta, o silêncio foi quebrado apenas pelo som do motor sendo ligado. Fico sem entender sua reação, queria me desculpar pelo inconveniente em ter um parente como meu primo, mas não sabia mais o que dizer. Fiz apenas o que me acostumei a fazer com todos a minha volta diariamente.

- Me desculpe, eu não quero ser um transtorno para você. Se tudo isso for demais, não importa, é melhor tu desistir mesmo, eu entendo.

As palavras saíram disparadas da minha boca, ferindo a cada respiração, porque mesmo sabendo que era uma complicação para qualquer um que se envolvesse comigo, não queria perde-lo tão cedo. Por essas razões que escolhi me afastar dos outros ou tentar algum relacionamento.

- Hei Cachos! - seu tom assustado me sobressaltou. - Eu não vou desistir de você porque o babaca do seu primo te quer. A culpa não foi sua, se estou com raiva é por ele não ter sido punido corretamente, mas você tem razão, comigo por perto, é melhor ele manter a distância de você. E nunca mais se ache um transtorno pra mim.

Paramos no estacionamento da faculdade e ficamos nos observando em silêncio, enquanto ele ergue seu dedo e passa pelo meu rosto em uma caricia singela.

- Cachos, eu te quero e nada vai me fazer mudar de idéia quanto a isso, então se acostume com a minha presença, preciso de você do meu lado. - Eu conseguia somente sorrir para esse rosto lindo e amoroso tão próximo do meu. - Vamos entrar antes que eu te seqüestre para longe daqui.
Entramos no saguão de mãos dadas, conversando e sorrindo, para mim o mundo exterior não importava, simplesmente deixava de existir. apenas o som de uma voz feminina e estridente gritando pelo Miguel me tirou dos meus devaneios. Ele parou bruscamente e claramente perturbado por essa interrupção, apertou minha mão com um pouco mais de força.

- O que foi Carolina?

Então essa era a guria que se pendurava no pescoço dele? Observei Carolina que parecia desconhecer minha existência, pois tinha olhos, sorrisos e peitos em um generoso decote apenas para Miguel. ela era mais alta do que eu, tinha os cabelos castanhos lisos e compridos, olhos negros que se encontraram com os meus, e quando me notou me encarou com fúria.

- Quem é essa garota? Por isso... - ela disse com desdém. - que você não foi me encontrar ontem à noite como havíamos combinado?

- Essa Carolina, é a minha namorada, e se bem me lembro, eu recusei o seu convite para sair ontem, então se nos dá licença, estamos indo para a aula.

Miguel me puxou em direção as salas, eu não sabia o que pensar, mas estava secretamente feliz pela forma que ele me apresentou, pode ser bobo, mas era uma forma de reafirmar seu compromisso comigo, principalmente com a guria que quer ficar com ele.

- Vai, pode falar. 

- Eu não vou falar nada.

- Eu sei que tu quer discutir! 

Ele me olhava com apreensão, mas eu realmente não queria discutir sobre nada disso, aceitei sua palavra, estou lhe dando minha confiança, apenas espero não me arrepender.

- Eu confio em você, nada disso importa, é passado. E desde que este passado não me agrida, eu não quero saber, está bem?

Sua expressão se suavizou transformando os lábios tensos em um meio sorriso, não pude resistir a imagem e lhe dei um beijo rápido antes de me virar para entrar na sala de aula. Mas ele me impediu e me abraçou forte enquanto beijava o topo da minha cabeça.

- Obrigado por confiar em mim Cachos, não vou te decepcionar.

Nos separamos, mas não consegui deixar de olhar seus passos até o final do corredor quando se virou para me acenar um adeus, estou sorrindo, mas rezo para que ele não me decepcione, já tenho pouca confiança no ser humano, não preciso mais desta decepção.




^AngelP^


quinta-feira, 7 de julho de 2011

Cantiga da Cachos

Boa noite


Mais um dia, entre tantos que sonhei lhe embalar, lhe cuidar. Como não posso, lhe amo a distância, e como todo dia Sete quero lhe presentear, hoje divido contigo uma canção, um presente feito com amor para a Mamãe, mas tu está ali, lembrada e amada mesmo que não tenha sido vista ou tocada e posso ser eternamente grata ao poeta, que lhe dedica esta canção também, porque o And também lhe ama e estará sempre em nosso coração....









Cantiga da Cachos


Dorme meu anjo, que And está aqui, nos sonhos nossos anjos cuidam de ti.

Daqui eu oro pelo seu bem estar... desejando o que mais quero. Que é te abraçar... 

...as flores do seu pijama são nosso jardim que exalam, e embelezam tudo para ti...

Teu sono vem chegando... para que tenha um bom descanso... e quando acordar, And aqui vai estar...

...meu coração bate querendo te ninar, teu sono mais gostoso que agora vai desfrutar... eu, você, e eles, juntos vão estar... 

...zelando por teu sono que logo vai chegar...não sei muito bem cantar, mas eu improviso... mas a garantia de amada e guardada tu estará...

...beijo sua testa... Seguro sua mão... Meus braços te abraçam... Sentindo meu coração......Dorme minha cachos... Dorme meu neném... O And está aqui... Só pra te abraçar...

...And com Cachos o tempo todo vai estar... Por que ao seu lado é o meu lugar... Nosso amor guarda teu descanso, e te leva a ninar...


...dorme minha Cachos para mais linda ainda ficar... Teus olhos descansados mais lindos vão brilhar...

...doces anjos te esperam para embalar... Teus sonhos mais gostosos para acompanhar... A minha bela Cachos... Onde ela está...

...Dorme minha Cachos... Dorme meu neném... O And está aqui... Só pra te abraçar...

...beijo sua testa... Seguro sua mão... Meus braços te abraçam... Sentindo seu coração.



^PAR^


Este É O Fim...

Bom dia....

Expresso como sempre meus sentimentos, tentando colocar nas palavras muitas vezes vagas e tão singelas o que me dói por dentro, uma dor que há culpados e inocentes que facilmente podem trocar os papeis e ambos permanecerão sofrendo. Agradeço aos visitantes e apreciadores.... Acho que nunca poderei deixar de agradecer a quem me inspirará noite e dia e permanecerá em meus sonhos eternamente...











Este é o fim




Os sonhos doces que vivi de mim foram arrancados

Pelas mãos do pecado

Que não soube aguardar meus beijos reservados.

Para sempre hei de preservar

Ao sonho que tive e que não vejo mais se realizar.

Cometi o pecado de pensar

Que poderia ao amor me entregar

Mas os pecados cometidos de mim vieram cobrar

A felicidade que ousei sonhar.

Dei ao sonho a escolha de caminhar

Um coração novo preencher

Pois este vazio permanecera

Por desejar que o sonho tenha a felicidade em outro lugar

Pelos pecados cometidos estamos a pagar

Com a morte deste sonho que nunca hei de realizar.





^AngelP^