quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Dois Pensamentos

Boa Noite,

Como sempre agradeço ao incentivo com as visitas constantes, hoje posto a terceira parte desta história, este pode ser ou não o fim, isso somente minha mente dirá no futuro... Apreciem !





Parte Três




O amanhecer se aproximava, e trazia consigo o fim de um sonho realizado. Pois ela sempre soube que seria isso, a única noite, a oportunidade de levar consigo as marcas e memorias da realização de um amor que jamais pensou em ser correspondido.

Apenas mais uma entres tantas que passariam por aquelas mãos. A bela moça com rosto de boneca, sentia escorrer de seus olhos lágrimas de um amor do qual pode apenas expressar através do seu corpo. Entregar apenas através de seu toque.
Ela permaneceu por mais alguns minutos observando seu coração dormindo relaxado, o único momento em que não veria a típica confiança ou arrogância como ela costuma considerar em seu olhar. 

Delicadamente se afastou da cama, já localizando suas roupas esparramadas pelo chão, misturadas as peças de roupa dele. Podia sentir na pele seus cheiros misturados como aquelas peças espalhadas. Lentamente recolheu suas roupas e dispôs a se vestir, com os olhos fixos no homem que dormia calmamente.

Seu coração dava pequenas paradas quando ele se movia. As mãos grandes e fortes começaram a tatear a cama vazia, seu cenho se franziu, com se mesmo em sonho pressentisse que faltava algo. Apressou-se em terminar a tarefa mais difícil que já teve, pegando os sapatos encaminhou-se até a porta, pensando que no momento que chegasse ao seu quarto poderia se banhar e colocar definitivamente um fim no sonho no momento em que tirasse do corpo o cheiro do amor partilhado.

- Onde você pensa que vai? – O som grave e irritado a paralisou antes de alcançar a maçaneta e conseguir escapar. – Eu estou falando com você boneca. Onde você pensa que vai?

Virou-se de olhos de fechados, o rosto completamente ruborizado, como se os raios do sol que surgia no horizonte estivessem banhando sua pele alva. Quando seus olhos esverdeados abriram-se pode ver um brilho de lágrimas em seu rastro.

Ele apenas admirou aquele ser iluminado pelo astro rei e não encontrou palavras para prosseguir, ela lhe admirava com um amor, uma saudade e pior, uma despedida que apertava seu peito de uma forma que não compreendia.

Compreendeu apenas que foi somente aquela noite, que por algum motivo, silenciosamente ela se despedia dele. Com um sorriso tímido, levantou a delicada mão para enxugar uma lágrima sorrateira que escapou dos lindos olhos, seus dedos deslizaram até seus lábios, traçando aquele doce caminho, quando beijou os dedos e os lançou no ar antes de correr para fora do seu quarto, para fora da sua vida.

Toda sua confiança e determinação, não foram suficientes para segui-la, ele apenas permaneceu nu, sentado na luxuosa cama, com um sentimento de perda. E não gostou de sentir-se assim. Ninguém lhe dava as costas, ele decidia o momento em que começava e terminava algo, não sabia o porquê, mas a queria e a teria independente da determinação que viu em seu olhar que o melhor seria se afastar....










sábado, 14 de janeiro de 2012

Apenas Um Acidente

Boa Madrugada...


Trago de volta mais um pedacinho da Polly, espero que apreciem !








CAPITULO 17



Nossos dias de descanso se converteram em uma vida de sonhos para mim, ao lado de Miguel não me sentia mais sozinha, tinha certeza de ser importante para alguém, sem cobranças, sem tristezas ou medos.

Com o tempo poderia expor todos os meus horrores do passado pois sei que teria o apoio de Miguel para continuar meu caminho, a partir de agora eu queria somente viver para ele, construir um novo mundo, deixar toda a dor para trás.

Toda a felicidade que criei naquele mundo onde somente nós dois existíamos, onde nos amávamos sempre que nos encontrávamos sozinhos, onde eu podia despertar com a cabeça em seu peito, sentindo seus dedos passando pelo meu cabelo, pela minha pela pele, deixando sua marca a cada toque.

Quando a vida voltou a seu normal, com trabalho, faculdade, pais, senti falta daqueles momentos, que eram compensados apenas pela presença constante de Miguel em minha vida.

Enfrentando meu pai e meus irmãos, ele se impôs em minha vida, me carregando consigo a todos os lugares, sempre amoroso e prestativo. Sentia como se quisesse me compensar de toda e qualquer dor que tive.

Em mais um dia de faculdade fiquei distraída com meu projeto, à biblioteca estava praticamente vazia, somente eu e alguns alunos aproveitavam o horário do intervalo para estudar, praticamente empurrei Miguel para o refeitório implorando que me deixasse estudar um pouco e que no horário de saída nos encontraríamos.

Senti uma presença nas minhas costas, levantei meu olhar do livro de urbanismo que pesquisava e deparei com a guria de cabelos castanhos, ela estava linda em um vestido perigosamente curto e colado ao corpo, de braços cruzados me encarava com um meio sorriso.

- Então você é uma ratinha de biblioteca? – a zombaria em sua voz me dizia que ela queria briga, eu não a conhecia e não me interessava brigar com ela.

- Não sou uma ratinha de biblioteca, estou apenas fazendo o que se faz em uma biblioteca estudando, então se não é alguma dúvida que queira tirar sobre urbanismo, não posso ajudá-la. – respondi calma e pausadamente.

- Ahhhh, não preciso da sua ajuda! Só vim te dar um aviso. – disse sorrindo, com um brilho divertido no olhar.

- Se eu estivesse procurando por informações, iria até a reitoria por elas, mas obrigada pela oferta. – disse enquanto voltava minha atenção ao livro.

Virei-me novamente quando ela pega pelo meu rabo de cavalo, aproximando seu rosto do meu, me fazendo sentir seu cheiro picante e enjoativo.

- O aviso ratinha é para aproveitar o que pode do Miguel, porque antes que você perceba ele estará comigo novamente – seu aperto ao meu cabelo fica cada vez mais forte. – E não pense que vou deixar você roubar o que é meu.

Sem nenhuma oportunidade de defesa ela soltou meu cabelo com um forte empurrão, e se afastou da minha mesa com seu andar rebolativo, fiquei totalmente sem ação, o que eu poderia fazer com uma guria em fúria? Miguel não era um objeto para possuir, mas ela era linda, como eu poderia competir com isso?

Senti as dúvidas se apoderando da minha mente, abaixei a cabeça no livro e tentei respirar com calma para segurar as lágrimas que ameaçavam cair pelo meu rosto. Assustei-me quando uma mão familiar pousou em meu ombro, respirei fundo antes de me virar e ver o sorriso de Miguel para mim.

- Você está bem Cachos?

- Sim estou, é apenas uma dorzinha de cabeça que está começando. – gaguejei.

- Quer ir para casa? Nós podemos sair agora passar na farmácia, ou se quiser você fica em casa comigo e lhe dou uma massagem relaxante, o que acha? – falou de forma tão carinhosa que foi mais difícil ainda sorrir enquanto pensava em uma desculpa para me afastar para controlar minhas emoções, tudo o que eu queria é ser o suficiente para ele, mas sabia que nunca seria.

- Melhor deixar para outro dia está bem, quero somente ir para casa, vou ligar para o meu irmão, não se preocupe. -  respondi enquanto recolhia meu material de estudo.

- Ligar pra ele por quê? E eu? Você acha que vou te deixar ir pra casa assim? Não, eu mesmo lhe deixo na porta em segurança e se o seu pai permitir ainda a coloco na cama.

Sorrindo ele pegou minha mochila e segurou minha mão, caminhamos ate o estacionamento, Miguel sorria e descrevia uma partida de basquete que teve na quadra e de como ele pegou vários rebotes, eu apenas pensava no que aquela guria faria para estragar nosso namoro, ou o que eu poderia fazer para impedir isso.

- Cachos, vou ser obrigado a ficar nu no meio do estacionamento pra ter sua atenção?

- Claro... quer dizer não seu maluco! – sorri com a brincadeira.

- Então volta do mundo que tu estava e me diz o que está acontecendo, eu sinto que tem algo lhe incomodando.

Não pude evitar o sorriso se formar em meus lábios, é como se sentíssemos um ao outro, mas dessa vez eu teria que resolver isso sozinha.

- Não estava em mundo nenhum, Gatinho! É somente minha cabeça que dói cada vez mais.

Depois de nos despedirmos na portaria do meu prédio, corri para o meu refugio, não conseguia dormir, apenas pensava que talvez fosse melhor me afastar, tinha tanta coisa que ainda me assustava, e o medo de perdê-lo a cada dia aumentava, são tantas as minhas falhas, não posso obrigar Miguel a se afundar em meus traumas e medos, somente gostaria de fazê-lo feliz, sem que meu passado nos atormente.
Meu celular toca, me alertando o recebimento de uma nova mensagem, caminhei até a poltrona onde joguei minha bolsa. Abrindo meu celular, sorrio ao ver o nome de Miguel: 

"Cachos, que seu dodói sare logo, é que amanhã quero e preciso de muitos beijinhos, te amo".

Lendo coisas assim, me deixava agradecida por ser amada e me dava a esperança de que talvez, apenas talvez tudo desse certo.










sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Meu Coração Andante...

Bom dia,

Peço licença aos que visitam para expressar o amor eterno que carrego pelo meu Anjo particular... Angélica, garotinha linda, dos olhos verdes e cabelos ralos e loiros, não pode estar comigo fisicamente, mas onde vou está comigo no coração e nos pensamentos... Para ti sempre minha pequena...





Você é o meu sonho não realizado,
É o doce que faltava em meus braços
Meu coração andante.
Não posso ser apenas lamentos por isso,
Pois somente eu pude ter
O privilégio de em meu ventre te levar.
Nos meus braços pouco repousou
Não por meu desejo,
Pois por crueldade lhe perdi,
Tento da dor não lembrar
E apenas lembrar da alegria do que dividimos
O som de teu coração 
A alegria do seu chutar
E parte da minha vida
Que pude lhe dar.
És presente do céu minha pequena
És meu coração.
Coração esse que gostaria de ver
Por aí a caminhar.
É o amor mais puro que poderia encontrar,
Nada se compara a ti
Meu anjinho brilhante.
Olha por mim
Enquanto não posso a ti me unir
Estejas a brilhar
Enquanto eu continuo 
Nesta vida sem ti
Simplesmente a vagar....






quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Somente Hoje...

Boa tarde,

Em uma linda semana que se inicia o novo ano, resolvi exteriorizar minhas dores, quem sabe apenas falar de amor, contar histórias picantes, e brindar com algo espetacular, mas hoje lhes peço licença apenas para mais um pedacinho da minha dor partilhar....








Somente hoje por ti vou chorar,

Não me tire isso

Me permita essa dor extravasar.

Dor essa que analisada,

Parece sem razão.

Mas para que a razão

Quando sangra um coração ?

Somete hoje por ti vou gritar,

Não me tire isso

Me permita essa dor exteriorizar.

Matar os demônios de um amor 

Que exagerei

Mas tão doce era que quase pude saborear.

Será somente hoje meu amor

Que por ti vou chorar.

Amanhã ainda será difícil brilhar,

Mas minha estrela não se apagará.

Por isso me dê somente o hoje,

Para essa dor em meu peito arrancar...










segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Dois Pensamentos

Boa Madrugada,

Em primeiro mais uma vez desejar a todos um Feliz Ano Novo, um 2012 cheio de realizações para todos nós... Para os que gostam daquilo que escrevo, lhes ofereço mais um texto. Feito com muito carinho e certeza de um ano diferente e realizado para mim também. Apreciem....






Parte Um


Essa poderia ser mais uma historia de amor, onde um homem olha uma mulher,  a deseja, a possuí e a ama.

Mas vamos começar apenas com esse homem que exala poder, confiança e sensualidade por seu corpo. E uma mulher, que se esconde do mundo, e não nota o quanto é inútil se esconder, pois sua beleza, inteligência e delicadeza são imãs para o sexo oposto.

Todo o inicio é resumido à carne e os desejos que ela nos trás, sentir no toque a suavidade daquela pele alva e macia como a seda. No ato carnal e se perder naqueles olhos esverdeados enquanto o prazer toma seu corpo.

Mas o que ele não esperava é que naquela ilha rodeada pelo mar Egeu, encontraria em uma pequena loira, todo um pacote de sonhos e prazer. Que se tornaria insaciável por sua presença, por seu sabor misturado ao seu. Transformando o carnal em algo que não sabia nomear, sabia apenas que necessitava.

De um esbarrão no saguão de um hotel, para a cama localizada em seu quarto não foi demorado. Pois sempre esteve acostumado a ter aquilo que desejava, e até dispensar as indesejáveis.

Sem nomes, sem promessas, sem futuro. 

Observar aquela pequena porcelana perdendo os pedaços de seda do seu vestido, usando apenas um delicado conjunto de lingerie branca, sobre a pele macia, o rubor invadindo suas bochechas, e descendo por seus pequenos seios.

Sentia sua pele morna e suave enquanto seus dedos percorrem os caminhos deliciosos de seu corpo, o olhar captando cada movimento receptivo a cada determinado toque. Seus lábios rosados e convidativos. Passar a ponta da língua por estes lábios e sentir o leve sabor de morango do sorvete que estava chupando apenas o excita a aprofundar o beijo.

Puxando-a pela cintura, colando-a a seu corpo e prendendo-se contra sua boca. Ambos caírem sobre a grande cama coberta de lençóis frios de seda, que entra em choque contra o calor que seus corpos desprendem.

Sentir aquele corpo curvilíneo debaixo do seu, se contorcendo enquanto sua boca explora seus seios e sua mão encontra seu centro umedecido apenas pelos beijos trocados. Seus gemidos roucos misturam-se aos seus pedindo pelo gozo que sente estar tão próximo, apenas pelas contrações que envolvem seu dedo.
As leves mordidas em sua barriga a faz gritar e apertar seu dedo que a penetra, abrir as coxas lisas e firmes e continuar com leves mordidas, enquanto ela grita sem saber o que pedir.

Chegar ao seu centro e degustar seu sabor mais puro, como um pêssego suculento e se perder nessa fome que o consome.

Seus gemidos e gritos se intensificando enquanto seu corpo se entrega ao gozo que sua língua proporciona. Penetrar no calor e na suavidade do seu corpo que convulsiona de prazer e dar vazão ao seu próprio. Ir e vir enquanto seus corpos se misturam, seus cheiros se unificam e seu gozo é liberado.

Saciados, com a respiração oscilante, permanecem unidos enquanto se arruma sobre a cama e a posta aconchegada contra si, sentindo ali que se perdeu dentro dela, e agora não pode mais deixar que se vá.....









Parte Dois


Essa é a minha história de amor, mesmo que ele não saiba, ou que talvez nunca tenha notado o brilho nos meus olhos quando o observa. E posso dizer que o tenho observado por muito tempo.

Essa confiança que muitos confundem com arrogância, a sensualidade que pode transmitir através de um simples olhar, totalmente divergente de tudo aquilo que sou. Sua pele bronzeada, seus cabelos ligeiramente bagunçados de um jeito sexy só dele, seu corpo atlético e bem desenvolvido pelas horas que o vi praticando tênis.

No inicio era isso, uma atração que poucas vezes senti e da qual agora me resguardo, para evitar machucar meu coração. Sei que é bobo, tudo que sei dele é por aquilo que escuto de terceiros, a maior proximidade que tive foi um mero bom dia, onde sequer fui vista realmente por aqueles olhos chocolates.

Por isso hoje me sinto extasiada por este esbarrão, pela primeira vez ele me olha nos olhos e vê que eu existo, e o brilho no olhar dele posso descrever como desejo, e mesmo que meu coração grite que isso é pouco, meu corpo briga por essa prova, mesmo que seja única prova que guardarei que esse amor que cresce em mim valeu a pena.

Sem nomes, sem promessas, sem futuro. 

Estar em seu quarto, encontrar forças para mover as mãos e desabotoar meu vestido estava além da minha capacidade de pensar racionalmente, somente meu corpo respondia a eletricidade que nossos corpos emanavam.

Podia sentir sua fome de mim em seu olhar, o choque que seus dedos transmitiam ao me tocar. Vibrava em seu toque, a ponta de sua língua brincando nos meus lábios antes de apronfudar o beijo e me devorar.
Ele deve ter sentido o fraquejar das minhas pernas quando me puxou pela cintura e me colou a seu corpo. A grande cama no centro do quarto nos sustentou com seus finos lençóis de seda.

O peso do seu corpo sobre o meu foi reconfortante, sua boca sugando meu seio, fazendo meu corpo todo se contrair pelo gozo que se aproxima enquanto sinto seu dedo me penetrar com suavidade.
Começo a delirar ao sentir suas mordidas descendo pelo meu corpo, quando ele abre minhas coxas, sinto meu corpo se contrair de antecipação. O toque de sua língua quente contra minha pele me leva ao orgasmo, que posso apenas gritar de prazer.

Quando ele me penetra posso apenas acompanhar a dança de nossos corpos, me entregando ao prazer de me unir a ele dessa forma. A forma decida que ele me possui me leva a um novo clímax que se soma ao dele, nos levando a exaustão. Ainda dentro de mim apenas me aconchego a ele, sabendo que antes do amanhecer essas lembranças serão tudo o que levarei comigo...