sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Apenas Um Acidente

Boa Noite,

Após a falta constante de posts não me aguentei e estou postando mais um capitulo da Polly, este em especial agradeço a colaboração do And Rodrigues que escreveu comigo, sempre ajudando e apoiando. Espero que apreciem...









CAPITULO 14




Duas horas mais tarde, recebi alta e os resultados dos exames, e a recomendação de voltar a usar mais calmantes e antidepressivos.
Quando recebi as receitas e instruções dos médicos, pedi para Miguel se retirar do quarto, ele saberia sobre isso no devido tempo, primeiro viria o motivo do meu pânico, caso ele me aceitasse eu poderia revelar o restante.

Chegamos à pousada e caminhamos em silêncio até nosso quarto, quando a porta se fechou percebi que Miguel não me olhava, apenas deixou seus documentos sobre a mesinha de centro e foi para o banheiro. Sentei-me na cama, esperando que ele terminasse seu banho, quando ele apareceu na minha frente, me sorriu e me pegou no colo.

- Depois de uma manhã agitada, uma tarde infernal no hospital, nós dois merecemos relaxar na banheira. Tudo bem para você?
- Sim – disse olhando ao redor, notando a banheira enchendo com água quente e espuma, as velas aromáticas acessas. – Como tu arrumou tudo tão rápido?

- Ahh, eu não deveria lhe contar meu segredo, mas como você é uma boa menina lhe conto.. – o mordi pela gracinha. – Ai! Se você estiver com fome eu peço algo, não precisa me devorar!

- Deixa de ser bobo e me diz como arrumou tudo Miguel!

- Está bem, curiosa! – ele fez ar de impaciência, mas eu sabia que era somente por brincadeira. – Quando eu vim buscar sua roupa, devido ao seu péssimo hábito de sair por aí nua... Ai!!! Para de me morder mulher! Bem, como eu dizia, quando vim buscar sua roupa, arrumei o banheiro, deixei no jeito apenas para encher a banheira quando chegássemos.

- Foi brilhante amor! – quando percebi o que disse tentei desviar o olhar, mas Miguel pegou meu queixo e sustentou meu olhar.

- Pode me chamar de amor, não precisa ficar envergonhada, eu adorei.

Com seu beijo, começamos a nos despir, e eu pensei que merecia mais este momento em seus braços, antes de falarmos á serio sobre minha vida, meu passado e principalmente o que faria do meu futuro, que sentia ser negro sem Miguel ao meu lado.

- Cachos não me assusta mais assim, sei que tu quer conversar, mas agora só me deixa te amar, e ter certeza que tu está bem.

Não tive tempo de responder, pois Miguel me beijou com sofreguidão, enlaçando minha cintura com ambas as mãos e grudando meu corpo ao seu, levantou-me no colo novamente e caminhou até a banheira, entrando comigo, sem parar de me beijar.

- Te amo, Cachos, não te quero longe de mim nunca mais, não quero que nada lhe machuque.

- Eu te amo Miguel, nunca pensei que poderia amar alguém assim, mas o amo.

Ele voltou a me beijar, enquanto deslizava suas mãos por meu corpo, embalando meus seios, acariciava-os com força, excitando todo o meu corpo, já pronto para recebê-lo, ansiando por senti-lo novamente dentro de mim.

Mas sentindo minha pressa ele resolveu ser malvado e ir lentamente comigo, observei seu sorriso safado ao me pegar de surpresa pela cintura e me sentar na borda da banheira, separando minhas pernas, se posicionou ajoelhado entre elas, enquanto colocava meu seio em sua boca e dava leves mordidas, trocando de um seio a outro, enquanto sua mão deslizava por minha coxa, ameaçando tocar em  meu sexo, me fazendo gemer pela excitação de suas provocações. 

- Ain, Miguel! Não me provoca assim...

- Isso Cachos é só o começo – antes que eu pudesse me mover para mordê-lo ele se afastou e levantou o dedo indicador em sinal de negação. – Nada de mordidas, agora é a minha vez!

Dito isso ele simplesmente desceu a boca até minha coxa e mordeu de forma prazerosa fazendo seu caminho até o meu sexo, separando-o e deslizando sua língua quente e macia, pude apenas gritar, sentindo o prazer de ter aquele homem lindo adorando meu corpo com o seu, me possuindo na forma mais carnal que pode ser o amor.


Miguel

Escutando seus gritos e gemidos doces de prazer, provei seu sabor, me deleitando em seu gosto, seu cheiro, sua paixão. Não sabia o que havia naquela mulher que abalava meu mundo de forma que nenhuma outra abalou.

Não sabia o que tinha ocasionado aquele mal súbito na minha Cachos, mas faria de tudo para que nada do tipo ocorresse novamente, nem que nenhum mal acontecesse aquela mulher que se tornava a cada dia tudo em minha vida.

Continuando minha exploração em seu sexo, senti sua respiração mais ofegante, passei para sua outra coxa, fazendo o caminho inverso, indo da sua pélvis para o seu joelho, sua respiração ficava um pouco mais contida, quando de repente, mergulhei em seu sexo novamente, o toque da minha língua em suas dobras já molhadas de excitação a fez arquear o corpo, colocando uma das mãos em meus cabelos, me puxando mais para si. Podia sentir suas contrações e o movimento de seu quadril conforme a provava. Era impossível resistir ao prazer ao escutar seus gemidos.

- Ain, Miguel, por favor, para de me provocar... – ela disse gemendo, mas eu não queria parar, queria sentir ela gozar em minha boca, chegar ao clímax, gritando meu nome de várias formas. - Me faz sua, por favor...

Ela colocou a mão em meu rosto quando suas pernas quase prendiam minha cabeça, sua respiração ofegante e o desejo que brilhava em seu olhar doce. Colocou a outra mão em meu ombro, deslizei minhas mãos pelas suas coxas chegando a sua cintura, segurando com força e puxando seu corpo junto ao meu, minhas costas tocaram o outro extremo da banheira, olhando sempre em meus olhos, seu corpo colado ao meu, seus seios duros pela excitação tocando meu peito, sua boca lentamente desceu buscando repouso na minha, seu corpo se movimentou lentamente sobre o meu, nossos corpos se encaixando perfeitamente, se conectando por puro instinto, o subir e descer lento daquele corpo perfeito embalado pelas minhas mãos em sua cintura. Movendo sua cabeça para trás, os cabelos longos e cacheados deslizando por suas costas, somente aumenta minha excitação, mordo os lábios e a faço aumentar o ritmo, ela joga seu corpo para frente e crava as unhas nas minhas costas, morde meu pescoço.

Nossas respirações estão mais pesadas, nossos gemidos se mesclam, minhas mãos passeiam por seu corpo enquanto sinto meu próprio gozo chegar, seus dentinhos ainda cravados em meu pescoço, trazendo uma pontada de dor e excitação.

- Te amo Cachos...

- Te amo Gatinho...

Ao ouvir sua declaração me entrego ao prazer, sentindo os espasmos do seu sexo pressionando meu membro, libero meu gozo em seu corpo, sabendo que esta é minha mulher, e nada do que ela diga ou que tenha se passado me afastará dela. Separo nossos corpos apenas alguns centímetros para lhe olhar nos olhos, vejo uma lágrima descendo por sua face.

- Obrigada, Gatinho, eu te amo.

Sorrindo para ela e secando essa lágrima que não quero ver ali, a não ser em um momento como esse onde nossos corpos se conectam e chegam a esse prazer nunca sonhado digo:

- Espere tu estar 100%!

Ela morde os lábios contendo o sorriso, um pouco encabulada, fica com as bochechas coradas. Eu a amo tanto, e tudo que quero é fazê-la feliz, ter sempre aquele sorriso, aquele corar para mim, é tudo que preciso para viver. Nos abraçamos, mantendo nossos corpos ligados, de uma forma que gostaria de ficar por toda a vida.




^AngelP^





1 comentários:

And_Rodrigues disse...

Texto apos texto melhor, esta perfeito,fico muito feliz por ter sido lembrado, mas a minha participação foi minima, só ajudei com uma coisinha ou outra, mesmo por que todos os méritos, pela historia maravilhosa são teus.

Parabéns fico muito orgulho a cada novo post seu.

P AmoDoro

^PAR^

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