quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Profundo Abismo...

Boa noite,


Apesar de sumida e totalmente consumida na rotina de estudos, continuo escrevendo, sempre com o apoio do meu S2, que escreve mais do que lindamente, esse poema é somente mais um pedacinho de mim, então aproveitem, agradeço sempre as visitas e apoio constante.







Profundo Abismo



Profundo abismo 

Que me puxa para o escuro infinito

De uma alma em conflito,

Em desespero constante,

e um desejo suplicante.

Vê nas profundezas desse abismo

Mãos a lhe puxar

Braços errados a lhe prender.

Serpentes a lhe devorar,

Aquela alma um dia brilhante,

em busca somente do sorriso constante,

que somente queria amar.

Necessitada de amparo,

Que se acalma somente em teu regaço

Que se descobre somente em teu abraço.

O amor encontrou,

e ao longe avistou,

os sonhos que tanto desejou

com o amor partilhar,

e apenas um ser formar.



^AngelP^








terça-feira, 16 de agosto de 2011

Apenas Um Acidente

Boa noite,

E mais um capitulo da Polly para os que acompanham e apreciam, agradeço sempre a visita e espero continuar agradando. Obrigado sempre pelo apoio incondicional 









Capitulo 11





Pollyana acordou lentamente, sentindo um corpo quente atrás do seu, mãos fortes, mas suaves cobriam seu seio direito, uma perna musculosa cobria as suas pernas, e sentia o hálito quente em sua nuca. Levou alguns segundos para se lembrar da maravilhosa noite que teve nos braços de Miguel, gostaria apenas que nunca acabasse, que esta semana com ele fosse uma verdadeira lua de mel e que desse local fossem para um local deles onde o mundo não estragasse nada, onde não haveria tristezas, medos, ou preocupações.

Estava perdida em pensamentos doces quando sentiu o beijo em sua nuca e o bom dia rouco que ele lhe dava. Tentei me virar, mas Miguel me puxou mais próxima de seu corpo e começou a passar a mão preguiçosamente por meu corpo, apertando delicadamente meu seio, enquanto dava beijos em minha nuca fazendo minha pele se arrepiar. Sua mão descia vagarosamente até meu abdômen, fazendo círculos preguiçosos em meu umbigo e começando a me fazer cócegas.

- Ain, Miguel. – comecei a rir e me virei para ele, que sorria de forma insolente e sedutora.

- Sabia que você parece brilhar quando sorri assim? Quero ser o motivo de todos os seus sorrisos, sempre.

- Então basta tu me fazer cócegas todos os dias.

Com isso ele se levantou e sentou em meus quadris, prendendo meus pulsos acima da cabeça, o que me causou pânico, minha mente voltou para outros tempos, quando eu implorava para não me amarrarem, quando eu implorava para não ser machucada. A nuvem negra da minha vida, o monstro que eu tentava esquecer se apossou de mim, e eu não percebi que gritava, até escutar ao longe a voz doce de Miguel tentando me acalmar.

- Cachos, calma sou eu, olha para mim amor, não vou te machucar eu prometo.

Abri os olhos e vi que os olhos dele brilhavam com lágrimas não derramadas, seu semblante estava preocupado e confuso, esperando uma reação minha, mas ao perceber o que acontecia eu fiquei sem ação, o que eu iria contar a ele, não estava pronta ainda para revelar meu passado, meus erros e minhas perdas.

- Pollyana – Miguel disse hesitante – o que aconteceu? Porque você começou a chorar e pedir que a soltasse? Você acha que eu iria te machucar?

Lágrimas desciam pelo meu rosto e fiquei sem saber o que dizer apenas me levantei e corri para o banheiro onde me tranquei e deixei o choro dominar, enquanto Miguel batia na porta preocupado e implorava para entrar.

- Me deixa em paz! SAÍA DAQUI! – gritei a plenos pulmões, eu não estava preparada para ver a mesma decepção nos olhos de Miguel que eu via todos os dias nos olhos dos meus pais. Eu tinha a certeza de que ele desistiria de mim, de nós, porque um cara saudável, bonito, educado e bacana como ele estaria com alguém como eu?
Todos os meus medos e frustrações começaram a me rodear, me sufocando cada vez mais no choro, até que comecei a ver o banheiro rodar e minhas vistas se escurecerem, uma letargia dominando meu corpo até que tudo escureceu.





^AngelP^



domingo, 7 de agosto de 2011

Feita de Açúcar

Boa noite,

Poucas vezes temos a chance de amor, eu tive a chance de um amor único e incomparável, hoje minha Angélica estaria completando 3 anos, gostaria de poder celebrar sua vida, suas peraltices da infância, gostaria até mesmo das noites mal dormidas, das cólicas nunca bem vindas, dos joelhinhos ralados e das birras por algo que deseja. Não tive nada disso, principalmente ela, mas temos nosso amor, que sempre vai ser lembrado e conservado, e hoje graças  a ti And pode ser expressado pela escrita. Apreciem.





Feita de Açúcar



Tua vida em mim pulsa,
Teu sorriso em mim resiste.
A dor eminente que a mim tenta engolir
Afasta-se ao teu encanto sentir.
Estrela cadente de um céu sem luar,
Perfeição de amor que jamais poderei recriar,
Certeza de uma paz que um dia hei de reencontrar.
Feita de açúcar, beijos e corações,
Brilhastes numa noite de escuridão
Destes a esperança de um caminho a seguir
Mesmo que breve o momento teu calor senti.
És meu anjo eterno, minha luz, minha salvação
Existirei eternamente para ti,
Meu doce anjo que é só coração.
Mostre o caminho do teu carinho
Onde reside esse amor sem fim.
Seu sorriso brilhante, eternamente constante
Afastando a tristeza que tenta me tirar de ti,
Teu peito ao meu pulsa, mantendo-a viva.
Desafiando a morte e nossa maldita sorte
Para um dia termos a paz enfim.
Neste momento a mantenho viva
Somente dentro de mim,
Até o momento em que seremos uma, juntas
Na eternidade sem fim.



^AngelP^