segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A Ti Pede

Boa madrugada,

Há muito tempo que por aqui não apareço, mas isto não significa que me esqueci daqueles que aqui sempre visitam. Peço desculpas pela ausência, mas a vida tem me cobrado uma maior presença, sendo assim hoje resolvi mexer no meu baú e encontrei este primeiro poema... Não tão bom ou louvável, mas foi um caminhar para o que sou hoje e espero um dia ser melhor do que me sinto agora. Espero que apreciem.










A Ti Pede




Meu coração, minha alma a ti já estão entrelaçados,
Hoje é meu corpo que ti reclama,
Corpo este que a ti chama.
O sol do dia já não aquece meu corpo
Como tua pele  faria
O vazio que sinto em meu centro
Não se acalma sem tua presença.
Então hoje é meu corpo que quer se entrelaçar ao teu,
É meu corpo que chora pelo teu,
Que pelos seus beijos suplicam,
A quem tuas mãos chamam.
O desejo está tão dolorido que nada o acalma,
Minhas mãos quase nada podem
Diante do seu toque,
O calor da minha alma, o bater do meu coração
Por ti já são cuidados só falta meu corpo por ti ser amado.







quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Mãe...

Boa tarde !

Após algum tempo ausente, a quem visita diariamente peço desculpas, mas em alguns momentos a vida cobra muito de nós e somos impedidos de continuar com tudo aquilo que desejamos. O Poema a seguir infelizmente não sei de quem é a autoria, porém reflete muito bem o que sinto e gostaria de compartilhar com vocês.
Desejo que todos estejam bem e que sejam felizes....






Obrigada mãe por todo seu amor
Penso em você e morro de saudade
O seu nome vai comigo aonde eu for
Na tristeza e na felicidade
Obrigado mãe por tudo que eu sou
Seu carinho e esperança e afeição
Pra você eu sou criança e quando vem a solidão
Vou buscar abrigo no seu coração
Eu lhe agradeço minha mãe
As vezes que me consolou
E cada lagrima sentida
que por mim já derramou
Obrigada pelos beijos
E conselhos que me deu
E a vida que você me fez ter
Obrigado minha mãe por tudo que eu sou
Obrigado mãe por tanto que se sacrificou
Fez tudo pra me ver feliz
Capaz de até morrer por mim
Muito obrigado por me amar assim.....


(Autor Desconhecido)






quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Apenas Um Acidente

Bom dia !

Depois de algum tempo sumida no descanso de férias merecidas e resoluções de pendencias em minha vida, volto para postar mais um pedacinho da minha amada Polly, agradeço aqueles que me pediram por mais e continuaram visitando meu blog, a partir de agora tudo volta ao normal ! Apreciem....









Capitulo 24





Miguel


Tem dias que não suporto a ideia de pisar nessa faculdade e ter que ficar observando Pollyana a distancia, ou então como frequentemente ao lado de Gael, que dá na cara de todos o quanto esta encantado com ela.

Eu vejo o jeitinho triste que ela tenta esconder sempre que cruza meu olhar, isso me dá vontade de pega-la no colo e tirar toda a dor daqueles olhos verdes e vê-los brilhar como quando ela sorria para mim.

A culpa daquela dor é somente minha, e o pior que não tenho feito um bom papel para tentar reverter isso, essa maldita rotina de festas e garotas pode estar acabando com qualquer chance que eu tenha. Mas eu não sei mais o que fazer para conseguir o seu perdão, queria apenas ter o poder de apagar esse erro das nossas vidas.

- Miguel.

“Droga, já estou sonhando acordado”. Penso enquanto me viro somente para confirmar que é minha imaginação aquele som doce pronunciando meu nome. Quando termino meu giro me deparo com Pollyana segurando os livros contra os seios, me olhando com cautela, como se devesse sentir medo de mim, isso me corta a alma em tantos pedaços como me enfurece. Usando um vestido longo que marca suas curvas de forma tentadora, fico perdido entre correr para ela ou sacudi-la ate que entenda que eu jamais a machucaria, que esse medo no olhar não tem motivo para existir.

- Poderíamos conversar por um momento, por favor.

Estou sem fala, dou um passo em sua direção, mas ela recua, aumentando minha mágoa e fúria.

- Não precisa fugir de mim Pollyana, não vou pular em você, então não se preocupe.

- Desculpe Miguel, não foi minha intenção, não quero lhe incomodar, mas realmente preciso lhe dizer algo está bem?

- Se for pra dizer que ta junto com o Gael não precisa ainda não estou cego e vocês não tem escondido muito bem isso.

- Com certeza eu não iria procurá-lo para informar com quem me relaciono ou não – ela me respondeu, com um leve rubor tomando suas bochechas alvas, sinal de que a raiva estava vindo.

- Certo então o que? Vai me dar a oportunidade de me explicar, de tentar corrigir meu erro? Se não for isso pode voltar pro seu amiguinho que ele já ta quase avançando pra te resgatar.

- Miguel – a voz dela soou fraca e tremente. – Não sei como dizer isto para ti, então serei direta, não vim pedir explicações ou reatar algo, somente quero lhe informar que estou grávida.

- O que você disse? – perguntei me aproximando e a pegando pelos braços. – Repete Pollyana! – já disse aos gritos.

- Estou grávida. – ela me respondeu com os olhos verdes lacrimejantes me encarando.
Um sorriso começou a se formar em meu rosto, senti como se aquela vida estivesse me devolvendo tudo o que pensei ter perdido para sempre.

- Minha Cachos – abraçando-a senti meus olhos encherem d’água, enquanto planejava todo nosso futuro na minha mente. – Amor, vamos ter nossa família.

Separando-se do meu abraço ela me olhava entre lagrimas.

- Não Miguel, estou somente lhe informando, não existe nós nesta história, existe eu e o bebê, aceito qual seja sua decisão de participar ou não da vida dele ou dela, mas isso não me inclui na historia.

Sem me dar a chance de argumentar me deu as costas e se uniu a Gabriel, que a esperava ansioso do outro lado do saguão. Se esse cara ou ela acham que eu vou abrir mão do meu filho, eles não perdem por esperar.


***



- POLLYANA !

Meu pai gritava enfurecido do outro lado da porta enquanto eu me encolhia de medo na cama. Depois do drama de contar que estava gravida, a dor de ver a decepção nos olhos do meu pai me levou a me trancar em meu quarto e esperar sua raiva passar.

- Você destruiu seu futuro novamente sua estupida! Como você pode fazer isso?

Eu não pensava assim, meu futuro estava apenas começando, e essa criança era o centro de tudo. Nunca mais estaria sozinha, teria o amor mais puro que pode existir. E ele ou ela seria a razão para viver plenamente. Minha única dor era não ter Miguel ao meu lado, mas não poderia suportar sua traição e a forma que ele me humilhava a cada dia, Gael também não era uma opção, não poderia alimentar o que ele diz sentir por mim, isso traria somente sofrimento para ambos.
O melhor era estabelecer uma meta e construir meu futuro e do meu filho. Os gritos cessaram, mas eu tinha certeza que as recriminações persistiriam, então o primeiro que eu deveria fazer era sair daqui. Meu filho cresceria na minha barriga apenas sentindo o amor que eu lhe devotaria, não quero nada desse negativismo e recriminação que minha família vai me jogar.

Com isso em mente, decidi tomar posse do fundo que minha avó me deixou de herança, com isso poderia ser totalmente independente por um tempo até poder arrumar um emprego, trancaria a faculdade assim evito me encontrar com o Miguel ou qualquer um que possa me fazer mal. Sei que minha tia Dudu me receberia enquanto procuro onde viver em paz.

Deitei-me contemplando o teto e acariciando aquela sementinha que crescia em mim, somente pensando em quanto amor eu tinha quando ela foi gerada...


Miguel


Eu me corroía pra roubar aquela loira teimosa pra mim, meu Deus a agonia que sentia em tê-la nos meus braços e acariciar seu corpo que devia estar se modificando pelo ser que eu coloquei lá dentro era demais pra mim. Estava tão imerso em meus pensamentos que não senti Carol se aproximar de mim.

- Oi Mi! Balada lá em casa hoje?

O som irritante da voz dela me tirou do meu mundo feliz que só pude responder bruscamente.

- Escuta aqui garota, vou te dizer pela ultima vez, fica longe de mim se tu sabe o que é melhor pra você.

- Nossa Mi, não precisa ser grosso assim né? Sabe que eu gosto demais de você. – Me respondeu enquanto tentava passar seus braços pelos meus ombros.

Nesse exato momento Pollyana passava por nós, tentando estoicamente não demonstrar que nos viu. Apenas empurrei Carol sem me importar com seus gritos e corri atrás da minha vida.

- Hei espera aí. – Disse enquanto segurava seu braço. – Aonde você vai com tanta pressa.

Virando-se para escapar do meu agarre com brusquidão Pollyana apenas me encarou com raiva antes de declarar: - Nunca mais me toque entendeu?

Fiquei chocado com a violência com que ela disse, não pude reagir a não ser observar ela se afastar em direção a secretaria da faculdade. O que me intrigou. Procurei pela sua sombra constante ate que o localizei próximo ao refeitório. 

- Gael.

- E aí Miguel, beleza?

- Certo cara, podemos falar um instante?

Suas feições se nublaram enquanto concordava com um aceno, caminhamos ao ponto mais distante da entrada e nos sentamos em uma das mesas.

- Você agora esta sempre com a Polly, então já deve saber que ela esta gravida certo?

- Sim eu sei, e antes de continuar devo dizer que você foi muito filho da puta sabe...

- Eu já sei disso e não preciso dos seus sermões, só estou preocupado com ela valeu ?

Com aparência cansada apenas acenou em concordância antes de continuar.

- Cara essa menina é tão doce, que tudo que eu queria era embalar ela sabe?  E antes de você avançar em mim, saiba que te considero um amigo, por isso tenho que dizer que eu pedi pra ela se casar comigo.

A raiva dominava meu corpo me impulsionando para arrebentar com Gael, mas tentei ao máximo dominar esse ódio e lhe dar espaço para explicações.

- Não precisa se irritar porque ela acabou de me dizer que não pode se casar comigo.

- Nem eu permitiria uma porra dessas! – respondi furioso enquanto me levantava e caminhava de um lado para o outro. – A mulher é minha, o filho é meu e quem vai cuidar deles sou eu.

- Excelente trabalho tem feito amigo, pelo que sei ela foi expulsa de casa e está sozinha, agora mesmo está lá na reitoria trancando a matricula dela.

Isso me paralisou enquanto eu assimilava toda a informação, enquanto meu cérebro corria com todo tipo de pânico que podia sentir, corri em direção à reitoria ignorando os gritos de Gael e as pessoas que me olhavam em confusão.

Peguei os vislumbres dos cachos loiros se afastando para o estacionamento e avancei nessa direção.

- Polly! Droga pode parar um minuto! - Virando-se lentamente ela esperou pela minha aproximação. – Que historia é essa que você foi expulsa de casa ?

- Isso realmente não é da sua conta Miguel – me respondeu Pollyana calmamente. – Agradeceria que me deixasse em paz de agora em diante, no momento oportuno entro em contato contigo.

- Momento oportuno? – perguntei já enfurecido. – Quer dizer que eu não vou poder ver meu filho se desenvolver, nascer, nada disso? Você vai levar seu rancor por um erro estupido e prejudicar nosso futuro assim?

- Eu prejudicar? Agora eu sou a rancorosa? – conforme ia falando via sua fúria invadindo seu corpo como se fosse o meu. – Fui eu que te enganei? Fui eu que um dia depois de transar com uma vagabunda teve coragem de transar contigo?

- Já disse Cachos eu errei me perdoa. – Falei o mais calmamente possível.

O tapa que recebi foi tão inesperado, tão desconcertante que não tive reação. A não ser ficar observando as lágrimas descerem pelo rosto de Pollyana enquanto ela registrava suas próprias ações.

- Oh meu Deus Miguel, me desculpa! 

Com isso ela apenas fugiu novamente de mim, me deixando com aquele sentimento do quão idiota posso ser a ponto de jogar a culpa nela por um erro que é somente meu.







sábado, 23 de junho de 2012

Apenas Um Acidente

Boa noite !

Desculpem pela ausência, mas tanta coisa ocorrendo, final de curso, doença e outros afins. Mas hoje fico feliz em dividir mais da minha amada Polly. Espero que apreciem ! Boa leitura.










CAPITULO 23




Voltar para casa era a última coisa que gostaria de fazer, mas não tinha como desobedecer meu pai e agora não tinha motivos para me apoiar no sonho de me casar com Miguel, estava tudo acabado e eu teria que prosseguir com a minha vida sozinha.

Depois de uma semana de sofrimento, choro e depressão, enfrentar a faculdade não era uma opção, mas uma vez mais a boa menina obedeceu à família e seguiu seu caminho.
Sentia meu corpo fraco e cansado e não sei como reagiria ao ver Miguel ou aguentar as gozações de Carol.

Respirando fundo para ganhar a coragem para passar mais uma noite na minha vida neste prédio, caminhei pelo saguão de entrada. Percebi algumas pessoas me olhando e cochichando entre si, provavelmente comentando do show que a Carol deu e que eu tola aceitei participar.

- Pollyana! – o som desta voz seria reconhecido em qualquer lugar. – Polly!

Continuei meu passo até o prédio de arquitetura, não daria mais um espetáculo, quero somente seguir com a minha vida. Fui parada bruscamente quando Miguel segurou meu braço.

- Porra Pollyana! – virei-me e fui puxada para seu corpo, ficando a poucos centímetros do seu rosto. – Até mais aonde nessa merda eu vou ter que correr atrás de você?

Esquivando-me do seu agarre e me afastando do seu calor, seu cheiro que me inebriava, e com os olhos lacrimosos encarei aquele olhar amendoado que tanto amo.

- Não estou pedindo para correr atrás de mim Miguel, acho que fui bem clara quando disse que não queria lhe encontrar mais.

- Pollyana, eu errei, me perdoa, vamos seguir em frente e construir o futuro que planejamos?

- Não posso Miguel, me esqueça.

Tentando ao máximo evitar que as lágrimas caíssem corri para longe do meu amor, do sonho que tinha de viver ao seu lado, mas pensei na dor que sentia e porque eu não poderia ser tão nobre e capaz de perdoar.

Talvez fosse pelo fato de que jamais imaginaria que logo Miguel, o único que verdadeiramente amei e desejei, aquele que me arrancou do meu mundinho solitário, fosse capaz de me enganar, em um único ato errado, perdi tudo que tinha, meu amor, meu melhor amigo, meu amante, meu futuro...
  
Miguel atendeu meu pedido, não me procurou ou tentou entrar novamente em minha vida, não sei se me sentia bem ou mal por isso, porque a dor era muito profunda para passar assim, mas parecia que ele seguia com sua vida.

Tentei estudar, manter minhas médias e terminar logo esse curso, pois o sacrifício de estar no mesmo ambiente que ele era imenso, me fechei mais ainda em meu mundo, deixando de fora qualquer possibilidade de ser ferida.

Carol sentia-se a estrela da temporada, afinal tinha a oportunidade perfeita e fazia questão de espalhar como o relacionamento dela e Miguel estava progredindo.

Isso somente afirmava o quanto eu era substituível, mas tentei continuar assim mesmo, já havia sido humilhada de formas mais sádicas para deixar me abater, agora era somente existir, eu não tinha muitas escolhas, somente amar de longe e tentar esquecer a dor para não ser consumida nela.

**

Dois meses de uma maldita agonia, meus medos e raivas se confirmaram, Miguel estava se relacionando com Carol e mais algumas dúzias de gurias que eu tentava evitar ver ou saber quem era. Cruzávamo-nos no saguão, e ele muitas vezes me olhava com raiva, outras vezes parecia apenas saudade, mas eu sentia em nossa conexão muitas vezes dor em seu olhar.

O único conforto destes meses foi encontrar em Gael um amigo que nunca imaginei ter, mesmo que fosse um amigo em comum de Miguel, ele estava lá para me apoiar sempre que eu fraquejava, ou pensava em desistir.

Como no dia que me acompanhou ao hospital quando passei mal no caminho para a faculdade, como sempre eu estava sozinha e ele me pegou no caminho quando eu me sentei na calçada devido a uma forte tontura e enxaqueca.

 - Polly, você esta bem? – ele disse enquanto sentava-se ao meu lado e afagava minha cabeça. – Garota você esta branca feito cera, vem comigo.

- Não Gael, preciso só ficar sentada um pouco, já vai passar.

- Não digo eu Pollyana, se alguma coisa acontece contigo e eu não faço nada o Miguel me mata.

- Ele não se importa e não tem motivo para se importar.

- Não vou discutir contigo Pollyana – me respondeu exasperado. – Estamos indo para o hospital e acabou.

Pegando-me no colo como se nada pesasse, caminhou em direção do seu carro mal estacionado na calçada oposta onde me sentei. Colocando-me com cuidado no banco do passageiro e afivelando o cinto, acariciou meu rosto e me deu um sorriso afetuoso.

- Na verdade eu também não me perdoaria se não cuidasse de você.

- Obrigada, esses meses não teriam sido fáceis sem você para me apoiar.

Fechando a porta e indo para o banco do motorista, Gael não respondeu meu comentário, ficou apenas com um ar meditativo enquanto íamos para o hospital.
O atendimento, exames e perguntas feitas pelo médico eram para mim como um grande borrão quando o resultado chegou as minhas mãos, que pareciam mais pálidas do que antes e que tremiam sem parar.

- Pollyana, me diz o que você tem? – Gael me perguntou apreensivo diante da minha reação. – Você parece pior do que antes, pelo amor de Deus, eles não lhe deram nada?

Com os olhos molhados pelas lágrimas que caíam livremente pelo meu rosto, olhei ao meu amigo querido, em uma mistura de felicidade e pavor, mas acima de tudo certeza de que agora em diante eu nunca mais estaria sozinha.

- Gael.. – pausei criando coragem para proferir as palavras em voz alta, tornando assim uma realidade. – Estou grávida. Gael eu estou grávida do Miguel.

- Droga Pollyana! – Gael disse bruscamente ao se levantar do banco que estávamos sentados. – O que você vai fazer agora? Vai contar para ele? Vocês vão ficar juntos de novo? Mesmo ele tendo lhe traído e agora estar galinhando com toda mina da faculdade?

A dureza das palavras foi como um balde de água fria em minha felicidade, como poderia dividir esse presente com Miguel, se não confiava no amor dele ou nele. 
Passei a mão pela barriga que ainda se escondia ali, sabendo o tesouro que carregava e olhei para Gael.

- Acho que vou ter que ir embora, se não posso dividir esse presente com ele, não posso ficar aqui, ele vai saber que o filho é dele.

- Não! – Gael ajoelhou-se segurando com força minhas mãos. – Você não pode fugir Polly, não pode abdicar dos seus estudos por causa dele, eu assumo, eu cuido de vocês dois como se fossem meus.

Aquela frase me chocou e tocou profundamente, nunca pensei que Gael poderia cogitar se relacionar comigo, ainda mais agora que estava grávida de outro homem.

- Gael, não posso lhe permitir fazer algo assim.

- Porque não? Eu te amo, muito mais do que uma simples amiga, eu quero cuidar de vocês, me permita fazer isso.

- É muita responsabilidade Gael, tu tem seus estudos para terminar, uma vida toda pela frente, não pode simplesmente assumir a mim e meu bebê.

- Posso e quero Polly, me dá essa chance, eu sei que você não me ama, mas nós podemos tentar.

- Eu amo você Gael, como a um irmão, não posso passar disso, e não seria justo contigo.

- Eu aceito o risco, ou você prefere que ele saiba, e um dia você tenha que partilhar seu anjinho com Carol´s e outras vagabundas da vida dele?

Esse pensamento gelou minha alma, eu não permitiria que ninguém mais machucasse um filho meu, não depois da dor de perder minha filha de forma tão violenta.

- Podemos tentar.











sexta-feira, 25 de maio de 2012

Apenas Um Acidente

Boa Madrugada !

Em débito com atualizações no blog, mas a correria do dia a dia vem me cobrando muito, mas espero que apreciem mais um capitulo da Polly !









CAPITULO 22


Miguel


Quando a porta se fechou em minha cara, minha mente ficava apenas na dor que vi refletida naqueles olhos verdes que eu tanto amava.
A madeira que nos separava não foi forte o bastante para ocultar seu choro ou a dor que irradiava dela para mim.
Fui estúpido em ferir a quem eu só queria amar e proteger, um idiota em machucar a mulher que seria minha esposa, a mulher que sonhava grávida dos meus filhos.

Saí do apartamento e fui em direção ao meu carro, entrei e me sentei. Fiquei observando o portão de saída de carros quando vi o corsa branco de Pollyana saindo da garagem, dei partida e comecei a segui-la.
Não ia deixar o amor da minha vida escapar sem lutar, precisava ter certeza de que ela ficaria bem, mesmo que a responsabilidade da dor dela fosse minha.

Meu alivio era observar a prudência com a qual ela dirigia, mas estava ficando cada vez mais angustiado com o caminho que ela pegava.
Senti meu coração afundar no peito quando ela deu seta e foi em direção ao aeroporto.

- Não droga, não! Tu não pode fugir assim Cachos!

Falando sozinho me apressei em estacionar e correr atrás dela antes que fosse muito tarde. Apressei o passo pelo saguão procurando entre os balcões das companhias aéreas quando a vi se afastando de um deles e indo a direção dos portões de embarque.

Como se pressentisse minha presença Pollyana parou e olhou ao redor como se me procurasse, quando nossos olhares se encontraram vi seu corpo ficar tenso e o olhar de dor se intensificar, como se minha visão a machucasse. Parando o caminhar, aguardou eu me aproximar.

- Pra onde tu está indo?

- Já lhe disse Miguel, isso não lhe diz mais respeito – Pollyana respondeu com a voz tremula – pedi que se afastasse de mim, então respeita ao menos meu pedido, já que não pode respeitar nossa historia.

- Pollyana, vamos conversar – ela se afastou quando tentei me aproximar. – nós podemos resolver isso juntos, me perdoa, por favor, quantas vezes tu quer que eu implore?

- Não Miguel, eu não posso – as lagrimas desciam por sua face. – já fui magoada, agredida e enganada demais para voltar para isso novamente.

- Eu jamais desejei te magoar dessa forma, me perdoa.

O minuto que demorou em me responder foi longo demais, nossos olhares grudados, tanta dor brilhava no verde dos seus olhos, faria de tudo para não ter feito algo assim.

- Adeus Miguel.

Fiquei sem saber o que dizer, pude somente observar meu mundo se afastando de mim, por culpa da minha fraqueza, minhas duvidas e magoas mesquinhas.
Não sabia para onde ir, o que fazer ou que caminho seguir nunca me senti tão sozinho e perdido


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Polly

A casa dos meus tios não era o local apropriado para se ficar sozinha, minha tia Dulce me deu somente dois dias para ficar deprimida, logo estava programando festas e passeios dos quais tinha grandes intenções de fugir, assim como fugir da horda de primos da família Lemos que vinha para me apoiar e animar.

- Vamos lá dorminhoca, aqui nessa casa ninguém morre de coração partido – ela disse alegremente na manhã do terceiro dia.

- Por favor, Tia Dudu, só quero ficar sozinha, me deixa morrer em paz aqui pra essa dor passar. – falo escondendo a cabeça com o travesseiro.

- O que é isso menina? Já vi você toda queb... – pausando para segurar as lagrimas enquanto acomodava minha cabeça em seu colo. – você já esteve pior, sei que não gosta ou tenta não se lembrar, mas quando fugiu daquele louco, chegou aqui praticamente morta.

- Eu lembro de tudo Tia Dudu, acho que eu nunca vou me esquecer, às vezes sinto que quando acordar, ele estará lá novamente.

- Ele nunca mais vai lhe machucar Polly, ninguém vai permitir isso, você sabe.

- Meu pai não ia querer perder mais dinheiro, já teve mais do que o necessário em prejuízo comigo.

- Não se sinta assim – o carinho em meu cabelo relaxava e passava tanto amor que não contive as lágrimas. – Por mais estúpido que meu irmão seja, esse é o jeito que ele demonstra seu amor.

- Sei disso Tia, mas ele e meus irmãos sabem somente me criticar e podar tudo o que eu faço. Conseguir namorar foi uma batalha e na hora que meu pai vier atrás de mim vai somente me lembrar o quanto sou estúpida por confiar em outro homem.

- Você não tem que pensar neles, ou no rapaz que te machucou, pensa no que vai fazer daqui pra frente.

- Sei disso, mas preciso desses dias sozinha, no fim vou tentar seguir em frente como sempre.

Sentindo que não tinha muito que fazer, minha Tia me acomodou na cama, como fazia quando eu era pequena, beijando minha testa antes de sair.

Meus dias passaram em branco, comia somente por ser obrigada por minha tia. As tentativas de me arrancar da cama foram várias e de várias pessoas.
Até que finalmente desistiram, o dia que eu temia finalmente chegou, era hora de ouvir a bronca do meu pai, e tinha certeza de que ele não permitiria que eu me esquecesse o quanto eu era um estorvo e decepção para essa família. 
Escutei do meu quarto as saudações calorosas cortadas apenas pelo tom ríspido com o qual meu pai perguntou sobre mim. Preparei-me mentalmente enquanto a porta se abria.
- Pra variar faz só merda e depois se esconde não é Pollyana?

Meu pai estava parado a porta, sua figura alta e robusta me assustava, e tudo o que eu queria dele naquele momento era somente um conforto, sentir aquela ferocidade somente no amor que eu esperava ganhar dele.

- Pai eu não fiz nada. – respondi cabisbaixa – apenas não deu certo e eu precisava me afastar.

- Claro que não deu certo idiota – disse com fúria – Nós te avisamos para ser menos impulsiva, te avisei pra continuar focada em seus estudos, mas você quer ser esperta e ter bom coração pra confiar nos outros, ele estava querendo uma coisa e conseguiu agora só está te descartando.

- Me desculpe Pai – disse entre lagrimas – não queria lhe decepcionar novamente.

- Chega de choradeira , você esta voltando hoje pra casa, a partir de amanhã sua vida volta ao normal, e para seu próprio bem espero que não tenha prejudicado suas notas.

Quando apenas confirmei com uma aceno de cabeça ele se retirou do quarto como entrou em um estrondo, por pouco a porta não saiu das dobradiças.

Mais uma vez lá estava eu sozinha. Droga, não sou do tipo que sinto pena de si mesma, mas agora tudo o que eu precisava e queria era amor e colo, seria tão difícil assim meu próprio pai me dar isso?

Deitei novamente, me aconchegando nas cobertas e puxando a camisa de Miguel, sentindo seu cheiro que me machucava e confortava ao mesmo tempo, a camisa que de forma inconsciente veio em minha mala, tinha sido meu uniforme diário. Minha mente agora apenas rodava e rodava com a mesma questão: “Se você me ama, então por que você me traiu?”.













quinta-feira, 3 de maio de 2012

Apenas Um Acidente

Boa noite !

Neste friozinho de quinta-feira, nada mais gostoso que estar enroladinho e aconchegado com que se ama ! E se possível usufruir de um pouco de leitura ! Então apreciem....








CAPITULO 21



Foi mais um final de semana perfeito, onde podíamos nos amar, sorrir conversar e planejar nosso futuro. Mas como sempre tudo que é bom, dura pouco, a segunda-feira logo chegou e mais uma vez estávamos em nossa rotina diária.

Quando entrei no saguão da faculdade de mãos dadas com Miguel senti alguns olhares sobre nós, ao meu lado senti Miguel ficar tenso e apressar o passo, mas antes de chegarmos ao prédio de arquitetura deparamos com Carol.


- Oi Mi! – ela disse alegremente – E aí Ratinha?

- Vamos Pollyana.


Fique sem entender quando Miguel apenas me puxou tentando desviar de Carol que entrou novamente em nossa frente.


- Nossa Mi, ultimamente você tem estado com tanta pressa – um sorriso perverso cruzou seu semblante – saiu de casa tão apressado que esqueceu isso.


Estendendo as mãos pude ver uma sacola pequena de papelão, como Miguel não reagiu para pegar a sacola eu mesma estendi a mão e a peguei, olhei para Miguel de lado, mas ele olhava fixo para frente, seu maxilar rijo. Lentamente abri a sacola e reconheci a cueca samba canção do Batman, uma que tantas vezes brinquei por ser fofa.

Fechei os olhos com força, rezando para que fosse um engano, mas quando encarei o olhar de Miguel soube que meu pesadelo estava apenas começando.

Senti o mundo se abrindo debaixo dos meus pés, meu coração palpitar com força, minha pele ficando fria e somente as lágrimas quentes descendo pelo meu rosto.
As risadinhas de Carol me tiraram do meu estupor. Soltei a mão de Miguel e me virei para a vadia, que me olhava de forma desdenhosa.

 - O que foi ratinha? O gato come...

Ela não teve chance de terminar sua frase, pois minha mão foi com toda força que pude reunir em direção do seu rosto. O estalo da minha mão contra seu rosto ocasionou um silencio profundo no saguão, minha aliança fez um corte em sua bochecha, o silencio foi quebrado com o grito de fúria que Carol deu.


- Sua vagabunda – ela gritou atirando-se em minha direção, mais foi impedida de se aproximar de mim pela figura de Miguel. – isso não vai ficar assim, você me paga por essa bofetada.

- Estamos mais do que quites Carol.


Após dizer isso dei um último olhar para Miguel que parecia procurar palavras enquanto lágrimas brilhavam em seus olhos. Retirei do meu dedo o símbolo do amor que acreditei e joguei ao chão juntamente com a prova de sua infidelidade. Neste momento senti como se minha alma fosse rasgada ao meio, vi a morte dos meus sonhos, o fim de uma vida que ousei sonhar em ter.

Nada neste lugar fazia algum sentido para mim, fiz a única coisa que poderia, fugir. Corri sem rumo, me esconder era o único propósito.

Em casa não dei explicações apenas tranquei-me em meu quarto, pegando duas malas grandes e jogando-as na cama comecei a pegar as roupas no guarda roupa e gavetas e fui simplesmente jogando dentro de cada uma das malas.

Tinha somente a urgência de sumir, desaparecer, talvez assim não sentisse o coração em meu peito pesado e incomodo, como um órgão desnecessário, um órgão que me trazia apenas dor.

A dor que estava sentindo pela traição de Miguel eclipsava totalmente cada tapa que levei, cada braço ou perna quebrado, cada dia que fui mantida presa, muitas vezes sozinha e faminta apenas esperando o próximo estupro do meu próprio marido.
Sentia meu pranto se intensificar quando bateram na porta do meu quarto.

- Pollyana – a voz de Miguel ecoava por trás da madeira. – Me deixa explicar, por favor.

Recostei-me na porta enquanto as batidas continuavam, varias imagens passavam em minha mente, me fazendo sentir nojo e raiva.

- Pollyana, abre a porta – o tom de desespero em sua voz me machucava – se tu não abrir vou arrombar Pollyana.

- Vai embora... – o esforço de falar machucou minha garganta – por favor.

- Cachos... – através da barreira da porta ouvi o vacilar da sua voz – amor, não é desculpa, sei disso, mas eu estava bêbado, eu imploro, me perdoa.

Levantei-me e abri a porta no momento que Miguel levantava o punho para bater novamente. Olhamo-nos por minutos longos demais, pude observar cada traço perfeito em seu rosto, até mesmo aquela cicatriz no supercílio harmonizava suas feições.

- Polly...

- Não – disse levantando a mão para impedi-lo de continuar.  – Não precisa tentar se explicar, apenas me responda, tu transou com ela?

- Eu te disse que estava bêbado, não lembro de nada do que aconteceu te juro.

- Isso Miguel não importa, somente me diz a verdade, por favor, não mente pra mim, tu me pediu em casamento um dia depois de ter transado com ela, por quê? Só responde droga.

- Me perdoa Cach...

- Cala a boca! – a raiva dominava todo meu corpo que tremia violentamente. – Eu não suporto ouvir sua voz, não suporto sua presença Miguel, simplesmente some da minha frente.

Minhas lagrimas desciam copiosamente pelo meu rosto, sentia meu corpo prestes a desmoronar. Quando nossos olharesse cruzaram, senti toda a dor dessa traição me invadir mais e mais profundamente. 

- Para que são essas malas Polly? – Miguel perguntou percorrendo com o olhar a desordem de roupas espalhadas.

- Isso não lhe importa mais.

- Lógico que importa – disse dando um passo a frente, parando quando por reflexo recuei. – Por favor, vamos conversar, nós podemos resolver isso juntos.

- Nada pode ser resolvido Miguel. – disse aos soluços. – Entreguei-me pra ti e tu trocou tudo por uma noite de sexo.

- Não foi assim, me deixa lhe provar, por favor.

- Confiei em ti, lhe contei minha historia, tu me teve como nunca ninguém pode me ter antes, tu não valorizou vai embora, por favor.

- Você sabe que eu não vou desistir, eu te amo e é contigo que eu quero construir um futuro, nossos sonhos, me perdoa.

- Miguel eu não quero vê-lo nunca mais.

Bati com força a porta na cara de Miguel, desmoronei no chão e dei vazão ao pranto, a dor que sentia parecia querer me consumir.

Não sei por quanto tempo fiquei deitada no chão, quando o pranto diminuiu levantei-me e fui em direção à cama, onde terminei de fazer as malas mecanicamente.

Acabado esta parte caminhei ao banheiro, onde deixei a água quente correr pelo meu corpo dolorido, enquanto tentava em vão tirar da minha mente do corpo de Miguel se misturando ao de Carol.

Pronta para sair, peguei minhas malas e minha bolsa com o notebook, percorri o quarto com o olhar para confirmar que nada foi deixado para trás, estava terminando a inspeção quando notei sobre a cama meu panda de pelúcia, o ganhei de Miguel na nossa semana de amor na praia e desde então dormia com ele.

Hesitante deixei as malas e bolsa próximas a porta e caminhei ate minha cama, pegando o panda senti as lágrimas descerem novamente por meu rosto. Abraçada ao panda pude sentir meu cheiro e o de Miguel mesclado na pelúcia e pensei com dor nas noites que dividíamos e ele ria por eu levar o panda junto, mas eu apenas dizia: “É somente para ele ficar com seu cheiro, assim não vou me sentir tão só quando tu está longe”.

Afastei a lembrança e me levantei novamente pegando minhas malas e bolsa, deixei o panda para trás, gostaria apenas de ter o poder de fazer o mesmo com o amor e a dor que sentia, antes de fechar a porta, olhei novamente para o boneco, precisava me esconder, fugir do mundo e de Miguel e dessa maldita dor que me dominava.







domingo, 15 de abril de 2012

Selinho

Boa noite !

Ganhei esse lindo selo e agradeço pelo presente do Anderson Rodrigues do blog Passos no Atlântico: http://passosnoatlantico.blogspot.com.br/  ! Espero que gostem de conhecer um pouco mais sobre mim !










1. Quando surgiu a idéia de criar seu blog?

Em 2011... Me apaixonei por alguém, aí as palavras fluíam da minha mente para o computador e eu precisei dividir e homenagear essa pessoa. Jamais pensei que poderia chegar a tantos poemas e desenvolver uma história, mas fui muito incentivada, adulada e principalmente inspirada a começar.


2. Origem do nome do blog.

Mais pelo conteúdo do blog, onde meus sonhos ganham vida e cor.


3. Você tem outros blogs além desse?

Tenho tumblr, mas blog é somente este.


4. Já pensou em desistir alguma vez do seu blog?

Desejei desistir de tudo alguns dias atrás, mas quando algumas pedras no caminho nos atrapalham, tentamos sair sempre pelo caminho mais fácil ao invés de lutar, já desisti e perdi muita coisa, não vou desistir do meu blog.


5. Mande uma mensagem para os seus seguidores.

Primeiramente gostaria de agradecer ao meu mais fiel seguidor, que visita todos os dias, comenta e inspira a continuar e que me deu este selinho também Anderson Rodrigues *-*
Aos meus outros seguidores, agradeço as visitas, e por deixar seu nome e fotinho aparecendo ali ao lado me incentivando a escrever mais, e por favor quando acharem que extrapolei avisem assim posso tentar melhorar sempre.


Sobre a blogueira:



1. Uma música:  My Immortal - Evanescence
2. Um livro:  Vidas Secas – Graciliano Ramos
3. Um filme:  Sou apaixonada por filmes, uma injustiça pensar em um nome... Cidade dos Anjos
4. Um hobby:  Dançar.
5. Um medo:  Acordar e ver que voltei ao meu pior pesadelo.
6. Uma mania:  Tamborilar os dedos na mesa.
7. Um sonho: Ser dona do meu próprio destino.
8. Não consigo viver sem: Música.
9. Tem coleção de alguma coisa? DVD´s, CD´s, Livros, Sapatos, Bolsas.
10. Gostaria de fazer alguma pergunta para os próximos participantes?  Não.
11. Do que mais gosta do seu blog?  A oportunidade de me expor de uma forma que nunca consegui.
12. O que mais te influencia?  Minhas emoções me influenciam, as pessoas ao meu redor, uma música. 



Deveria indicar dez blogs, mas os blogs que gosto e sigo já foram indicados... Então mais uma vez obrigado Anderson Rodrigues !