Boa Madrugada !
Eu tardo, porém não falho, então assim posto mais um capitulo da Polly. Espero que apreciem !
CAPITULO 18
Miguel
Não sei o que incomodava Pollyanna, mas podia sentir sua angustia como se fosse minha, e isso estava acabando comigo, pois eu sentia mágoa por ela não confiar plenamente em mim e me sentia inútil por não conseguir afastar todas as tristezas da vida dela.
Depois de mandar a mensagem fui, para o notebook ao lado da minha cama. Verifiquei meus e-mails e entrei no Messenger, com esperança que a Polly estivesse on, mas antes que pudesse verificar meus contatos on line, uma janelinha de conversação se abriu:
- Oi Mi, saudades...
- Olá Carol.
- Tá tão difícil falar com vc ultimamente, seu chicletinho não desgruda mais... rsrsrs
- Minha mulher tem nome Carolina.
- Oh me desculpe! Mas estou com saudades, me fala o que tem feito, como vc está...
- Bem e feliz, e tu como está?
- Sozinha e com saudades das nossas noites, passa por aqui vai...
Fiquei olhando para aquela última mensagem, apesar da Carol ser uma guria bonita, ela não tinha o mesmo encanto, ou o mesmo brilho doce e inocente que tinha nos olhos verdes de Pollyana.
Carol tinha um tipo de feitiço mais carnal, o tipo que eu costumava me envolver e que depois de uma transa queria somente me afastar, não tinha nada em mim além do meu corpo para dividir com ela.
- Mi, está aí ainda?
- Sim estou.
- Então, o que acha de vir aqui na sexta, darei uma reunião intima, o que acha?
- Não posso, já tenho planos.
- Ah, vem e pode trazer a ratinha! rsrsr
- Como? Porra Carol! Dá pra respeitar?
- Certo, certo, me desculpe novamente nervosinho! Mas vem por favor, mesmo que seja com ela.
- Vou pensar, xau.
Desliguei tudo na raiva, garota invejosa, que droga, não podia permitir que falasse assim da minha mulher. Era melhor ir e dormir, porque há essa hora, era o que meu anjo estava fazendo.
**
Esperando por Pollyana na frente do seu prédio, sentia uma euforia juvenil. No momento em que ela cruzou a portaria, me inebriei com sua imagem. Ela usava um vestido preto com mangas compridas, o corpete se ajustava aos seus seios em um decote recatado mas delicioso, delineando seu tronco até a cintura, onde se abria a saia rodada que ia até acima dos joelhos. Uma fina faixa branca rodeava a barra do seu vestido destacando-se sobre o preto do traje.
Seus cabelos estavam soltos, e os cachinhos sedosos pareciam pular a cada degrau que descia, seu sorriso parecia iluminar a rua que começava a escurecer, e tinha o poder de fixar meu olhar somente nela.
- Oi você!
- Oi você, amor. Onde tu pensa que vai linda desse jeito?
- Para o mesmo lugar que tu, seu bobo!
- É, mas eu não vou assim para a faculdade!
Disse em tom de brincadeira, mas o apagar do seu sorriso me fez ver que a deixei em dúvida.
- Tu acha que exagerei?
- Não amor! Tu está linda, o único problema, será os corpos que eu vou acumular se alguém se engraçar contigo.
- Seu bobo, o único que me nota ou acha bonita é você, ninguém vai me olhar.
- É o que eu espero, realmente espero. - disse entre dentes, contendo meu ciúme.
Minha previsão se confirmou, e cada maldito cara que passa por nós dava uma segunda conferida, estávamos perto do prédio de arquitetura quando fomos interrompidos.
- Ué Mi, já trocou?
Nos viramos e vimos o sorriso de deboche de Carol se congelar.
- Ora, ora! Quem diria Ratinha? Acho que lhe subestimei!
Dizendo isso, Carol se afastou forçando no rebolado.
- O que foi isso Cachos?
- Sinceramente não sei também Miguel. – Me respondeu desviando o olhar.
Ao chegarmos na porta da sala, olhei para esses olhos, esse sorriso que amava por alguns minutos, antes de criar coragem e sair, poderia ser bobo, mas até essa distância de um prédio ao outro doía.
1 comentários:
Mais um capitulo, mais uma grata surpresa, e mais um texto maravilhoso. Como sempre suas postagens nos deixam com gostinho de quero mais, então por favor...tarde menos para nos presentear com o próximo capitulo!
Parabéns Cachos
P AmoDoro
^PAR^
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